quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Blue Tree Park Lins: hotelaria de qualidade com diversão de parque aquático


Águas termais com propriedades terapêuticas e confortável estrutura, comparável aos melhores resorts de praia, fazem do hotel uma "excelente rota" no interior paulista


Texto: Carlos Rodrigues

Ancorado no centro do estado de São Paulo, o Blue Tree ParkLins - Águas Termais Resort –supera as expectativas de quem procura um destino no interior para descansar e se divertir com a família ou os amigos. O empreendimento alia a qualidade hoteleira dos resorts de praia, com as amplas piscinas - sinônimo de diversão - dos melhores parques aquáticos do Brasil. Para atender um mercado ainda mais amplo, o hotel se tornou referência nacional em convenções e eventos corporativos.

2.800 m² de águas termais, no parque aquático (foto: Carlos Rodrigues)
Lins é conhecida pelas megaempresas do segmento agroindustrial, mas também desponta como destino para o turismo de lazer e negócios. A cidade tem localização estratégica, à margem de um importante entroncamento, com as rodovias Transbrasiliana (BR-153) e a Marechal Rondon (SP-300). Em poucos minutos, é possível chegar aos centros urbanos do interior.

A equipe da coluna Rotas Brasil conferiu um final de semana no Blue Tree e conheceu de perto a estrutura surpreendente. Com 180 apartamentos, 2.800 m² de águas minerais termais, o Resort está em constante expansão, com novos produtos e serviços. O conjunto aquático é dividido entre o complexo interligado de piscinas aquecidas (com movimento permanente das águas) e uma ampla piscina fria.

Acomodações do quarto luxo  (foto: Carlos Rodrigues)
O hotel também conta com fitness center, quadras poliesportivas e de tênis, salão de jogos, lago com pedalinhos, arvorismo com tirolesa. São três restaurantes, com um cardápio contemporâneo e variado, preparado visando equilíbrio e bem estar do hóspede também na alimentação. O bar molhado, na piscina principal, é um sucesso entre os visitantes.

Marcelo e Cláudia, 10 anos de casados (foto: Carlos Rodrigues)
O Blue Tree foi a opção escolhida pelo casal de empresários Marcelo Crivelari da Cruz, 39, e Cláudia Quatina, 33. Após dez casados, eles resolveram fazer uma segunda lua de mel e ao invés de buscar opções longe de casa (são residentes em Bauru) optaram pela comodidade e se surpreenderam com o conforto do resort.

“Tem tudo a ver com a gente (piscinas, fitness e conforto). Não existe mais a necessidade de viajar para longe para encontrar um lugar bacana como este. O Blue Tree é excelente, é nossa primeira vez, mas vamos voltar”, afirma Marcelo.


No stress - Um dos espaços sinônimo de tranquilidade no resort é o spa sui-dô (caminho das águas). A unidade é uma parceria entre a direção do hotel com um investidor credenciado. O ambiente foi tecnicamente planejado para oferecer os principais serviços terapêuticos, baseados nos cinco sentidos, com sofisticação, qualidade e aconchego.

Spa sui-dô foi tecnicamente planejado para oferecer os principais serviços terapêuticos (Foto: Carlos Rodrigues)
Os espaços especiais e a programação para entreter e relaxar as crianças (Kids Club e Baby Blue) também fazem sucesso entre os casais que viajam com os filhos. A equipe de esporte e lazer, com especialistas em recreação infantil, garante diversão em atividades como caça noturna, shows, brincadeiras aquáticas e torneios.

Família Munhoz se diverte no parque aquático (Foto: Carlos Rodrigues)
Tranquilidade para os pais, que podem aproveitar melhor o passeio. O empresário Marcelo Rodrigues Munhoz, 41, e a esposa, Andréa Raniel Munhoz, 31, passaram um final de semana no resort pela segunda vez. 

O casal de Araçatuba conseguiu relaxar na companhia dos filhos, Rafael e Miguel. “Eles ficaram encantados e estão se divertindo muito. O legal de fazermos uma viagem em família, para um local próximo, é que na segunda-feira ninguém está cansado e a rotina de trabalho recomeça normalmente, sem transtornos”, afirma o pai.

Mais por menos


Vista parcial do Blue Tree Park, excelência (foto: Carlos Rodrigues)
Entre os novos serviços lançados pelo Blue Tree Park Lins está o American Bar, instalado ao lado de um amplo terraço, com vista para os irretocáveis jardins do resort. Todas as quintas-feiras tem programação especial, aberta a hóspedes e também para o público externo. Para aderir basta fazer uma reserva. O local tem sido ponto de encontro de jovens, profissionais liberais e público executivo.

Na busca por um mercado em ascensão, o Blue Tree Park Lins tem atuado para reduzir os custos, sem abrir mão da qualidade, oferecendo o máximo em serviço. O prédio central, construído originalmente no formato de uma aeronave, passa por constantes adequações, para agregar tecnologia, conforto e segurança. As novas alas contam com modernas instalações, equivalentes aos melhores resorts do país.

Garotinho se diverte no Blue Tree (foto: Carlos Rodrigues)
O atendimento é outro ponto alto do Blue Tree Park. Prontos a contribuir para uma experiência única em hotelaria, os funcionários e colaboradores atuam com profissionalismo, sem aquela “irritante impessoalidade” que pode deixar o visitante desconfortável. “A ideia é recebemos bem e com naturalidade; o hóspede precisa ficar à vontade, se divertir e relaxar. Levamos isso a sério”, afirma o gerente de recepção, Thiago Medeiros.

Invista nessa rota


Na baixa temporada (período atual) uma diária no Blue TreePark Resort custa a partir de R$ 612,00 + 10% de taxa de serviço, para um casal, em apartamento convencional. Já nos feriados ou alta temporada, este custo sobe para R$ 884,00 + 10%.

Crianças de até onze anos não pagam, o que deixa a viagem muito atrativa para casais com filhos pequenos. Os únicos custos adicionais que o visitante pode ter, além das bebidas, são os tratamentos terapêuticos do spa e as compras nas lojas de conveniência do Blue Tree, além da joalheria, uma tentação principalmente para as mulheres.

Conjunto aquático com piscina aquecida e fria (foto: Carlos Rodrigues)
Os shows, todos os finais de semana no lobby principal do hotel, são uma atração à parte e sem custo adicional para o visitante. Em um espaço com tantas opções, a única preocupação será encontrar tempo, para curtir tudo que esse paraíso de águas termais tem a oferecer.

Restaurante Flamboyant, um dos três existentes no Blue Tree (foto: divulgação)
Rotas Brasil curtiu
Blue Tree Park Lins
0300 150 5000 / (14) 3533 6300 / (11) 3018 1848
Rodovia Marechal Rondon, Km 443 - Lins - SP

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Litoral norte de São Paulo atrai 5,5 milhões de turistas

Tranquilidade, requinte em hotelaria e belezas naturais fazem da faixa costeira formada por quatro cidades paulistas um verdadeiro paraíso litorâneo


Por: Leonardo Costa

Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba, juntos, formam o Circuito Litoral Norte Paulista, um dos mais belos trechos do litoral brasileiro. História, belezas naturais e também desenvolvimento econômico se unem por cerca de 180 praias, 420 cachoeiras, 110 trilhas e 138 mil hectares de mata atlântica preservada que, anualmente recebem cerca de 5,5 milhões de visitantes, segundo números das respectivas Secretarias de Turismo de cada município.

Barra do Sahy, São Sebastião; águas claras e piscinas naturais, entre costões (Foto: Carlos Rodrigues)
 O Circuito do Litoral Norte tem praias para todos os gostos. Nelas, o visitante encontrará cada uma com suas características, badaladas ou desertas, compridas ou apenas uma pequena faixa de areia, com ondas bravas ou mansas, cercadas de sofisticados prédios ou de mata virgem. Basta escolher conforme o gosto ou o estado de espírito. Abaixo seguem alguns dos atrativos de cada município.

 Praia Martin de Sá; público jovem (Foto: Miguel Schincariol)
Com pouco mais de 100 mil habitantes, Caraguatatuba ou simplesmente Caraguá, como também é chamado o município, está localizado entre o Oceano Atlântico e a Serra do Mar, onde nascem os principais rios que deságuam nas praias e onde se situa o Parque Estadual da Serra do Mar. O local oferece belas praias e passeios inesquecíveis, entre os quais a Ilha do Tamanduá, a maior do município, cujo acesso é feito por barcos que saem das praias de Mococa, Cocanha e Tabatinga.

A ilha encanta pela natureza intocada e é indicada para mergulho. Outro atrativo muito procurado, principalmente pelos jovens, é o Morro de Santo Antônio, mirante de onde se avista toda a enseada formada por Caraguá e São Sebastião, tendo ao fundo a Ilhabela. O local é dotado de rampas para a prática de voo-livre e seu acesso é feito pela estrada Dr. Ivan Ferreira Fonseca.

Com o posto de segunda maior ilha marítima brasileira e uma população acima de 28 mil habitantes, Ilhabela possui condições climáticas, com o relevo e a preservação ambiental que torna o local um ponto de encontro dos amantes do esporte náutico e de aventura.

Veleiros da Vila – Ilhabela, capital nacional da vela (Foto: Miguel Schincariol)
É famosa por sediar durante o ano todo diversos campeonatos, como a Semana da Vela de Ilhabela, um dos mais importantes da América Latina, o que lhe garante status de “Capital da Vela”, além de receber entre os meses de outubro a abril os Transatlânticos que trazem para a Ilha cerca de 130 cruzeiros com 350 mil visitantes que movimentam uma receita de 42 milhões de reais. 

Com 130 km de costa, o município oferece praias paradisíacas e parte das ilhas que integram o arquipélago já era habitada muito antes da chegada dos primeiros europeus ao Brasil. Pesquisas arqueológicas realizadas pelo Projeto Arqueológico de Ilhabela já identificaram no território do município 14 sítios arqueológicos pré-coloniais, ou seja, locais que foram ocupados por seres humanos antes de 1500.

São Sebastião e Ubatuba

Praia da Juréia, São Sebastião; pequena e reservada (foto: Miguel Schincariol)
Rica em praias, florestas, rios, cachoeiras e muitas outras paisagens naturais, São Sebastião com mais de 75 mil habitantes tornou-se um dos mais importantes pólos turísticos nacionais. São mais de 30 praias, cachoeiras, trilhas, águas claras, formações naturais e florestas com fácil acesso e grande diversidade de atrativos, além do Centro Histórico que abriga um preservado casario colonial, com prédios datados dos séculos XVII e XVIII, como a Igreja Matriz, a antiga Casa de Câmara e Cadeia Pública e a Capela de São Gonçalo. 

A presença dos ecossistemas da Mata Atlântica, Serra do Mar e da Zona Costeira garantem a diversidade ecológica em toda a sua extensão e possibilitam a prática do ecoturismo, atividade que pode ser feita o ano inteiro.

Com uma área territorial de 712 km2 e uma população de 89 mil, Ubatuba é bastante procurado aos amantes da natureza, pois mais de 80% do município é composto de Mata Atlântica preservada. O Parque Estadual da Serra do Mar tem três núcleos dentro dos limites do município - Cunha-Indaiá, Santa Virgínia e Picinguaba. 

Saco do Ribeira; concentração de embarcações, Ubatuba (foto: M. Shincariol)
Além da praias, Ubatuba oferece muitas atrações para a atividade turística, como o ecoturismo e trilhas, esporte náutico e de aventura, passeios históricos e culturais e passeios de escuna à Ilha Anchieta e pela baía da Enseada. A cidade tem se destacado como ótima opção para a prática da observação de pássaros, e abriga a sede do Projeto TAMAR, destinado à conservação das espécies de tartarugas-marinhas do litoral brasileiro.

Não só o destino do Litoral Norte é privilegiado por belezas naturais, mas também o percurso que o turista utiliza para realizar sua viagem, pois se tratam de rodovias paulistas, consideradas as melhores do País. Partindo de São Paulo, o principal acesso ao Circuito Litoral Norte é feito pelas Rodovias Ayrton Senna e Carvalho Pinto (SP-70) e pela Rodovia dos Tamoios (SP-99), através de São José dos Campos. 

Também pode se chegar à região pela Rodovia Osvaldo Cruz (SP-125), que liga Taubaté a Ubatuba. Outra opção é a Rodovia Mogi-Bertioga (SP-98), através de São Sebastião. O acesso pode ser feito também pelo complexo Anchieta/Imigrantes (SP-150 e SP-160), por Santos, Bertioga e São Sebastião. A Rodovia Rio-Santos (BR-101) é o principal acesso para quem chega do Litoral Sul de São Paulo ou do Litoral Sul do Rio de Janeiro.

* com Assessoria de Imprensa Secretaria Turismo SP
Cachoeira dos três tombos (Foto: Miguel Schincariol)

Rotas Brasil Curtiu

Secretaria de Turismo de SP
Tel.: (11) 3709-1654

Rotas de São Paulo
Empresa Paulista de Turismo e Eventos


Ilhabela - (foto: Miguel Schincariol)

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Praia no campo; interior revela o eldorado do lazer


Segunda parte da reportagem “Um mar de água doce: refúgio na represa azul” explora os encantos de Carlópolis (PR), com foco no mercado imobiliário e locação de imóveis de veraneio.


A areia clara das praias da represa Chavantes, especialmente na margem paranaense, é um convite para um banho de rio. Longe de grandes centros urbanos, na divisa dos estados de São Paulo e Paraná, o preservado Itararé forma um “mar de água doce”, com quase 60 hectares de área alagada. Diferente de outras represas na bacia do Paranapanema, a água exibe um tom azul, comparável ao litoral, graças a composição do solo.

Ilha Bela; uma das melhores estruturas imobiliárias de veraneio na região (foto: Divulgação)
É nesse ambiente que está “ancorado” um dos melhores empreendimentos imobiliários voltados para o lazer. Localizado a cerca de cinco quilômetros do perímetro urbano de Carlópolis (PR), o Residencial Ilha Bela é um condomínio de casas de veraneio, com infraestrutura urbana para atender os mais exigentes padrões de qualidade.

Projetado para atender tanto a moradores, como o mercado de locação, a ilha é na verdade uma península de 26 alqueires. Vista do alto, o formato lembra as curvas de um violão. Na ponta da estreita faixa de terra que liga o complexo ao município fica a portaria com acesso controlado, que dá mais segurança aos proprietários e inquilinos.
Quiosque na área de convivência; pausa para relaxar  (foto: Carlos Rodrigues)

O condomínio residencial Ilha Bela é fruto do trabalho de um visionário descendente de imigrantes japoneses. O ex-bancário Hiroshi Kubo viu na sinuosa faixa de terra muito mais que uma boa área para o plantio de café, numa época em que poucos visualizavam potencial turístico para a área alagada.

A partir do plano de ocupação, que definiu o uso e a conservação das margens da represa Chavantes (em acordo com Ministério Público, prefeituras e Secretaria de Estado de Meio Ambiente) foi possível desenvolver o arrojado projeto que alia campo, praia e a segurança de um condomínio, em pleno interior, na divisa sudeste/sul do Brasil.

Hiroshi Kubo: empreendedorismo e planejamento (foto: Carlos Rodrigues)
Para Hiroshi, o exemplo da represa Chavantes mostra que o diálogo e o bom senso podem prevalecer, para viabilizar desenvolvimento econômico e sustentabilidade. “O sucesso do empreendimento depende do meio ambiente. Independente do rigor da legislação, fazemos questão de cumprir as leis e preservar os recursos naturais, que tornam esse local ainda mais atraente”, afirma Kubo.

O local foi segmentado em 550 lotes. Deste total, 350 já foram comercializados e 170 já estão com edificações. Os proprietários vêm dos mais diversos destinos: das pequenas cidades da região aos grandes centros do interior paranaense e paulista, incluindo a região metropolitana de São Paulo. A represa azul tem sido uma rota de fuga atraente para a insana rotina urbana.

Vista da represa Chavantes, a partir de quiosque, em uma das área de convivência (foto: Carlos Rodrigues)
O Ilha Bela conta com áreas comuns, planejadas vias de tráfego, marinas e espaços para convivência. Além dos investidores proprietários, o residencial também atende as necessidades de quem disposto a investir menos e locar unidades para veraneio. Em plena alta temporada, casas modernas e espaçosas são encontradas a partir de R$ 800 (final de semana).

Eventos agitam a represa Chavantes

Vista aérea do residencial Ilha Bela: 550 lotes (foto: Divulgação)
Ao longo do ano, eventos náuticos e temáticos agitam a Represa Chavantes. O condomínio se destaca por participar e principalmente promover os mais animados. Neste dia 27, por exemplo, será realizado o 1º Rally Náutico do Residencial Ilha Bela. O evento é aberto ao público, mas para participar com embarcação é preciso fazer inscrição.

De acordo com a arquiteta Patrícia Kubo, que integra a equipe da organização, a ideia do evento é criar e difundir atividades que vão da valorização das belezas naturais ao prazer de pilotar uma embarcação. “É uma oportunidade para compartilhar um ambiente de animação e confraternização, com os familiares e amigos à bordo. É uma grande festa para a comunidade náutica do residencial”, afirma.

Praia de areias claras; água livre de contaminação (Foto: Carlos Rodrigues)
O evento também pode ser interessante para quem deseja conhecer o Ilha Bela, para um possível investimento. A equipe de representantes estará de plantão para apresentar o condomínio e fechar bons negócios. Para assistir o vídeo institucional do Rally Náutico basta acessar http://www.youtube.com/watch?v=3mUFfvXBCz4

Rotas Brasil curtiu

Vista aérea do Ilha Bela; formato de península
Residencial Ilha Bela
Fone: (43) 3566-1566 / 3566-1147

Clube Vale dos Sonhos
Fone: (43) 3566-1286

Carlópolis (PR)
Marília - 168km
Bauru - 181km
São Paulo - 388 km

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Um mar de água doce: refúgio na represa azul

Camping com estrutura de clube, à margem da represa Chavantes, é uma excelente opção para uma fuga rápida da insanidade urbana.


Represa Chavantes ocupa cerca de 60 mil hectares (foto: Isis Proença)
A intervenção do homem no rio Itararé, na divisa de São Paulo com o Paraná, criou mais que um megareservatório para geração de energia elétrica. A inundação de uma área com quase 60 mil hectares, o equivalente à baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, também criou um “mar de água doce”. Boa notícia para quem mora no interior e pode desfrutar de um recanto ainda pouco explorado, ideal para camping, pesca e esportes náuticos.

Longe dos grandes centros urbanos, com águas transparentes e belas ilhas, a represa Chavantes tem atraído empreendimentos imobiliários (condomínios) e novos hotéis. Com uma indústria turística ainda incipiente, os lagos tem potencial para beneficiar cidades como Fartura, Barão de Antonina, Chavantes e Ourinhos, do lado paulista; Ribeirão Claro, Carlópolis e Siqueira Campos, na margem paranaense.

Empreendimentos como o condomínio Residencial Ilha Bela dão toque de sofisticação à represa Chavantes
Uma das principais vantagens é a baixa densidade populacional da região, o que garante águas livres de poluição. A ausência da terra roxa, que predomina em outras represas da bacia do Paranapanema, deixa a água cristalina. Em alguns pontos, as encostas rochosas de arenito ajudam a formar extensas praias pluviais de águas transparente, onde a profundidade é gradativa, com piscinas naturais.

Vale dos Sonhos


Chalés do Vale dos Sonhos; simplicidade do campo (foto: Carlos Rodrigues)
No lado paranaense da represa, município de Carlópolis, a equipe da coluna Rotas Brasil descobriu o Vale dos Sonhos, uma das melhores opções para quem busca a estrutura de um clube, com a liberdade do camping. O atendimento é preferencial para sócios (títulos com excelente custo-benefício), mas também são recebidos hóspedes e grupos particulares, que podem ocupar os chalés ou acampar à margem da represa.

São mais de 100 mil m2, em um espaço que inclui parque aquático, restaurante, quiosques com churrasqueiras, campos de futebol, arena para vôlei de praia, estacionamento, área para camping e náutica, além de uma “praia pluvial” restrita aos frequentadores.

De acordo com o empresário Gilberto Aguiar, diretor do Vale dos Sonhos, o empreendimento criado na década de 1990 teve impacto positivo não apenas na indústria turística local, mas no meio ambiente. A região era ocupada exclusivamente pela agropecuária e algumas áreas, em torno da represa, sofriam com a falta de manejo ambiental adequado.

Via de circulação interna;  mata recuperada (foto: Carlos Rodrigues)
Para acabar com as erosões e transformar a área desmatada num refúgio ambiental, Aguiar fez uma aposta no futuro. Foram construídos vários taludes e plantadas centenas de árvores. A estrutura foi implantada aos poucos e duas décadas depois, o resultado pode ser visto à distância, em um dos principais lagos da represa Chavantes.

No Clube Vale dos Sonhos a alta temporada já começou. Mas antes de fazer as malas e tirar o pó da barraca, é bom se informar sobre as opções de serviço para cada final de semana e quais são as suas necessidades, para camping ou hospedagem nos chalés.

Quem preferir um final de semana “outdoor” pode montar acampamento no gramado dos quiosques, que contam com churrasqueira, água e energia elétrica. A vantagem é que ficam bem perto dos sanitários, duchas e vestiários. Nos finais de semana de maior movimento, há segurança privada no local.

Parque aquático amplo é uma das atrações (foto: Carlos Rodrigues)

Se a galera estiver ligada em 220 volts, em busca de muita festa e interatividade com outros campistas, feriados prolongados em alta temporada são uma ótima pedida.

A ideia é aproveitar o silêncio, tranquilidade e contemplação da natureza? Então é melhor optar pelos finais de semana comuns (de preferência no final do mês) e se informar sobre a previsão de ocupação ou evento no clube.

Quem gosta do campo, mas não abre mão de privacidade e algum conforto, pode locar um chalé no Vale dos Sonhos. As instalações são simples; dois pavimentos com cozinha, banheiro e dormitório, espaço suficiente para cinco pessoas.

Apesar da simplicidade, os chalés são equipados com refrigerador, cama de casal, sofá cama, um colchão de solteiro, ventilador, fogão, gás, água quente e churrasqueira. Localizado a cinco quilômetros do centro de Carlópolis, o clube não oferece serviços de hotelaria. Por isso é importante caprichar no check-list, levar produtos de higiene e abastecer a geladeira.


Quiosques com churrasqueiras, água e energia elétrica (foto: Carlos Rodrigues)
Um dos pontos fracos é que ainda não há postes de iluminação nas vias de acesso interno e também não há atendimento noturno no restaurante. O ponto forte, com certeza, é a tranquilidade do local e o contato com a natureza. Um lugar onde é possível esquecer os problemas cotidianos, desligar telefones, televisão e compartilhar uma boa companhia.

A megaponte do Itararé


Um dos pontos turísticos que vale a pena conhecer, na represa Chavantes, é a ponte que liga as cidades de Fartura (SP) e Carlópolis (PR). Recentemente, a megaestrutura ganhou os noticiários do país, após a façanha de um motorista que ficou pendurado com uma carreta e conseguiu sair da cabine, usando uma corda lançada por populares.
Ponte sob a represa; a terceira mais extensa do país (foto: Carlos Rodrigues)

Para a arquiteta Patrícia Hiroshi, que trocou Curitiba por Carlópolis, a preocupação dos engenheiros (operação de cinco dias para tirar o caminhão) foi mais que justificada. “A população depende muito dessa ponte. Se acontecesse algo com ela, a economia da região seria prejudicada. Felizmente o caminhoneiro ficou bem e a nossa ponte também”, comemora.

A estrutura foi construída para tornar mais rápida a ligação do sudoeste de São Paulo com o norte do Paraná. É a terceira ponte mais extensa do país, com 1.550 metros suspensa, fora os 700 metros de aterro (500 da margem paranaense e 300 do lado paulista).

Ambas as cabeceiras servem como mirante, para uma contemplação da represa azul; do mar de água doce que pode ser considerado uma obra das mãos humanas, feita para gerar energia, capaz de reenergizar o mais desatento observador.


Lago de águas claras do Itararé, com muito verde (foto: Carlos Rodrigues)

Rotas Brasil curtiu

Clube Vale dos Sonhos www.clubevaledossonhos.com.br contato@clubevaledossonhos.com.br
Fone: (43) 3566-1286

Residencial Ilha Bela 
www.residencialilhabela.com.br
hiroshi@residencialilhabela.com
Fone:(43) 3566-1566 Fone/Fax:(43) 3566-1147

Represa adequada à  prática de esportes náuticos (foto: Carlos Rodrigues)

Carlópolis (PR)
Marília - 168km
Bauru - 181km
São Paulo - 388 km

Agradecimento

À minha companheira de sempre, Isis Proença, que nesta viagem também deu seus clicks, redação do Correio Mariliense e os amigos que tem incentivado o projeto Rotas Brasil.





quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Brotas aposta em turismo pedagógico e corporativo


Capital da aventura, a cidade também chama a atenção pela estrutura voltada para o conhecimento científico e “treinamento outdoor”


Por: Carlos Rodrigues
        rotasbrasil@hotmail.com

Brotas Eco Resort; 250 Kms de São Paulo e 220 de Marília (foto: Felipe Luís)
As corredeiras do rio Jacaré Pepira e os acordes do cantor Daniel fazem a fama de Brotas (SP), no centro oeste do Estado. Mas a capital do turismo de aventura reserva muitas outras surpresas para o visitante. Na cidade onde o verde se destaca, preservado como a maior preciosidade, a grande atração pode estar no azul do céu ou no turismo corporativo que aposta no “selvagem”, para despertar o ser humano que as corporações precisam.

Sem pressa, em harmonia com os conceitos de sustentabilidade, a tradicional fazenda que abriu suas portas recebendo a criançada para recreação (no princípio, apenas familiares e amigos) deu origem ao Grupo Peraltas, um dos mais amplos e completos empreendimentos da indústria turística de Brotas.

Parque aquático conta com cinco piscinas, em torno do restaurante principal (foto: Felipe Luis)
A sintonia entre o conforto e o apelo ecológico atraiu o casal de comerciários Murilo Carrara, 23, e a namorada Jeniffer Mariano, 20. Em dois dias no resort, eles curtiram um final de semana especial, sem abrir mão da companhia da filha recém-nascida. “O cuidado dos monitores, a atenção que eles dedicam ao hóspede, é muito grande. Foi um final de semana excelente”, afirma Carrara.

O complexo de lazer surgiu na década de 70, em uma área de 30 hectares. Seria mais uma propriedade rural emoldurada por belezas naturais, como outras da cidade, não fosse o olhar empreendedor de um casal. Maria Pia Lopes Formica e Gumercindo Lopes Coimbra viram na fazenda potencial para uma colônia de férias, que mais tarde abrigou a Fundação CEU (Centro de Estudos do Universo) e culminou com a criação do Brotas Eco Resort.

Maria Pia Lopes Formica: empreendedorismo
As três estruturas, independentes, são integradas de acordo com as necessidades do cliente, para atender o turismo pedagógico, corporativo e de aventura. A grandiosidade e o cuidado com os detalhes, além da segurança, são a marca do Brotas Eco Resort, onde os fornecedores de industrializados costumam “perder feio” para a fazenda que produz a maioria dos produtos que consome.

Represa para prática de tirolesa (foto: Felipe Luís)
O complexo oferece boa qualidade de hotelaria (recomendado pelo Guia Quatro Rodas), um amplo parque aquático com cinco piscinas, auditórios, espaços para prática de esportes tradicionais (quadras e campos), circuito de arborismo, tirolesa, academia, salão de jogos excelente gastronomia, além de link direito com as empresas especializadas em rafting e outros esportes radicais.

Com tantas atrações, a agenda de reservas é concorrida. Grupos escolares de todo o país, que desde o final da década de 70 prestigiam o local, já descobriram a dobradinha "diversão-aprendizado" que grandes empresas também tem descoberto. Se Brotas é um dos destinos mais interessantes do interior paulista, o Eco Resort se consolidou como um grande receptivo, que oferece não apenas hospedagem, mas conhecimento e conforto.

Auditório verde


Réplicas de Stonehenge, monumento cercado de mitos (foto: Felipe Luís)
Durou pouco. Para alguns hotéis, sequer deu tempo da tinta secar. O turismo corporativo e limitado aos auditórios está com os dias contados. Que tal um rafting com a equipe de vendas, para demostrar e praticar cooperação? Ou ainda uma trilha em que chegar é inútil, se alguém ficar para trás?

As corporações tem compreendido que na prática, se divertindo, os funcionários aprendem e absorvem muito mais informação.

Para o turismólogo Thomaz de Siqueira Arello, coordenador de monitoria do Grupo Peraltas, a ousadia é fundamental, mas segurança e adequação também. “Quando trabalhamos com esse tipo de proposta, temos que preparar uma programação inclusiva. Que atenda a todos, que possa ser executada por qualquer pessoa, independente se estamos em terra firme, na água ou no ar. É preciso ousar, respeitando os limites, a natureza e as pessoas”, afirma o especialista.

Um céu de possibilidades

Centro de Estudos do Universo - CEU; ciência e diversão (foto: Felipe Luís)
Em Brotas, o céu não é o limite. Para manter o empreendimento atraente, os diretores do Grupo Peraltas transformaram uma simples colônia de férias em um centro de conhecimento e ciência. Foi transposta assim uma nova fronteira: a do turismo pedagógico educativo, não apenas recreativo.

Desde a década de 1990, uma das grandes atrações do complexo turístico é o CEU (Centro de Estudos do Universo). Durante a visita da equipe Rotas Brasil, o físico Denis Eduardo Peixoto mostrou que além do visual espetacular, a unidade é uma das principais estruturas do país para o aprendizado em astronomia e geologia.
Observatório astronômico instalado dentro do Brotas Eco Resort está entre os três melhores do país (foto: Felipe Luís)
No CEU o visitante (hóspede ou grupo) pode experimentar a sensação de visualizar os astros em um moderno observatório astronômico, equipado com telescópio de alta tecnologia. Pode ainda assistir uma sessão sobre o universo no planetário. O mesmo equipamento que projeta filmes sobre o Universo tem sido usado para projeção de vídeos em 3D, de interesse das empresas que usam o espaço para interações corporativas.

Caverna usada para aulas práticas é também “auditório” para treinamento outdoor (foto: Felipe Luís)
 O centro conta ainda com uma estação meteorológica, uma base para lançamento de foguetes (inaugurada pelo astronauta Marcos Pontes), um esqueleto cenográfico do pré-histórico Alossauro em tamanho real e uma estrutura de Geoshow, que utiliza luzes e cores para aulas práticas sobre as diferentes camadas da terra.

Um dos setores do CEU que mais encanta crianças e adultos é a caverna cenográfica. As surpresas não ficam apenas por conta das estalactites de espuma: painéis nas paredes revelam réplicas de rochas e fósseis, efeitos especiais incluem até o ruído dos morcegos. O local é climatizado e também funciona como um auditório nada convencional.
Planetário também é usado por empresas
Físicos, biólogos e geólogos fazem parte da equipe que coordena e monitora o centro de estudos. São profissionais que atuam em instituições como Ufscar (Universidade Federal de São Carlos) e Unesp (Universidade Estadual Paulista). “Somos uma equipe múltipla, para atender as expectativas de diferentes perfis de visitantes. Das crianças aos diretores de empresas em eventos corporativos. A ideia é surpreender”, afirma o físico.

Cardápio variado; alimentos orgânicos e sabor do campo (foto: Felipe Luís)
RotasBrasil curtiu

Brotas Eco Resort
Fone: (14) 3653-9999 / 0800 722 7022

Fundação CEU
(14) 3653.4466 / (11) 3812.2112

Grupo Peraltas
contato.sp@peraltas.com.br
(11) 4003-2145 / 3035-1900 - (14) 3653-9999
 
Agradecimento especial ao fotógrafo FelipeLuís, autor das fotos que ilustraram a reportagem. Ao amigo Thomaz, o "Tom", que foi nosso guia nessa viagem, à empresária Maria Pia Formica pela receptividade e à assessoria de imprensa Estilo Press, de São Paulo.